Como atuam as constelações familiares?
- Dra. Carmem Carvalho
- 31 de jan. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 31 de mar. de 2020

Apesar de tanta literatura sobre o tema, Joan Garriga é apaziguador nesse texto, pois acaba aplacando a sede insaciável que temos, em ficar eternamente buscando explicações. No final das contas, vai ficar uma pontinha sem respostas. Acaba acontecendo muita coisa inesperada, nossa visão muda, e não vamos querer voltar para o velho. E acabamos mesmo encantados, com todas as infinitas possibilidades.
E é sempre assim, quando pensávamos que tínhamos visto tudo, vem mais. Uma janela para o infinito.
Uma constelação não faz o trabalho; o trabalho é feito por cada pessoa com a sua receptividade, sua atenção a si mesma, seu compromisso com sua vida a sério.
E, na realidade, não há outro trabalho além do processo que a constelação desencadeia.
Não existe nada além do processo de acompanhar a si mesmo, ter em mente os vínculos importantes e orientar-se da maneira mais sábia possível para que ninguém tenha que sofrer ou para que possa estar melhor.
Não há outra opção que se responsabilizar e fazer recair na própria força a administração de nossa vida e de nossos vínculos.
O método das constelações mostra com clareza que as dinâmicas do nosso coração e os movimentos profundos do nosso interior não dependem somente de nossa vontade nem têm sempre uma explicação racional, que por outro lado, também não me parece necessário.
O importante está nos efeitos, nos resultados, naquilo que resolve, libera e promove em cada pessoa ou casal.
Joan Garriga - O amor que faz bem
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