A consciência e os movimentos da alma.
- Dra. Carmem Carvalho
- 9 de mar. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 24 de mar. de 2020

“O amor dá certo, quando se submete às leis superiores e a uma ordem superior. Todas as tragédias ocorrem naquele ponto em que alguém acha que, com seu amor, pode burlar essas leis e ordens e torna-las nulas. Também as tragédias em família se baseiam nessa presunção. Por exemplo, quando uma criança acha que pode salvar seus pais, tomando para si mesma as dores ou expiando a culpa deles. Com isto, exalta-se sobre seus pais e retira-lhes a dignidade. É verdade que, assim, age por amor e sente-se em harmonia com sua consciência e por isso é inocente. No entanto, está agindo contra uma ordem superior e, por isso, está fadada ao insucesso.
A consciência nos seduz através da sensação de inocência, para que transgridamos os limites estabelecidos e é por isso mesmo, por confiarmos nela, que nos leva a tanta infelicidade e sofrimento. Por isso, reconheceremos as leis superiores somente quando conseguirmos escapar da influência da consciência até o ponto em que sejamos levados por um movimento da alma, que permaneça em harmonia com as leis superiores e a ordem superior.”
Bert Hellinger, em Liberados somos concluídos.
Ficamos muito tocados quando escutamos através das observações de Bert Hellinger, e da confirmação dessas por pessoas ao redor do mundo, que o amor não é o suficiente, se não nos subjugarmos a uma ordem.
Por isso mesmo, muitos casamentos se dissolvem, apesar de tanto amor. É por isso, que muitas vezes as relações filiais podem ser comprometidas por alguma questão não percebida, encoberta pela consciência. As dinâmicas são outras.
As leis em questão são: ordem, sobre a hierarquia dos sistemas; pertencimento ao sistema, por direito; equilíbrio entre dar e receber.
Os movimentos de alma conseguidos com as constelações, podem ultrapassar os limites da consciência, e encontra soluções, reconciliando em um âmbito superior.
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